"8" é o número da sorte na astrologia chinesa, representando prosperidade e plenitude.

O deus Caishen, representado nesta cédula ao lado de uma pilha de moedas, é o deus responsável pela riqueza na mitologia chinesa. Os chineses, especialmente empresários, muitas vezes oferecem sacrifícios a Caishen em suas casas ou lojas, na esperança de ficarem mais ricos com a ajuda deste “deus chinês do dinheiro”. Ele geralmente é retratado com roupas vermelhas segurando uma vara dourada. Mas o que mais chama a atenção nesta cédula é o número “8” representado duas vezes como 88 no valor nominal da cédula. Acredita-se que o número 8 seja o número que mais traga sorte na China, tanto nas culturas mais tradicionais como nas modernas. Isto porque o “8” está associado à riqueza. “Oito” em chinês é pronunciado como “Bā” e soa semelhante a fa, como em facai, que significa “ficar rico” ou “ficar rico em pouco tempo”. Existem muitas frases ou expressões chinesas associadas ao “8”, como "bamian laicai" – “a riqueza vem dos 8 lados”, que significa “a riqueza vem de todos os cantos do mundo”, e "bamian chunfeng" – “a brisa da primavera vem dos 8 lados”, que significa “a brisa da primavera vem de todas as direções”, expressando o desejo de que alguém tenha sorte onde quer que vá, ou no que quer que esteja trabalhando. O povo chinês gosta de escolher o número 8 como a hora e/ou data de eventos importantes. Os chineses evocam o poder deste número tanto em assuntos triviais, como nos números de casas, de telefone e de matrículas, datas de casamento, data de abertura de um negócio e assim por diante, como em grandes acontecimentos, como por exemplo na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, que começou exatamente aos 8 minutos e 8 segundos depois das 8 horas da noite do dia 8 de agosto de 2008. Tudo isto casa perfeitamente com a frase inserida na cédula “Good lucky & good fortune may prosperity be yours” (Boa sorte e boa fortuna, que a prosperidade seja sua”). Chama, porém, a atenção que a população de Fiji é composta em sua maioria por fijianos nativos (54,3%) e indo-fijianos (38,1%), sem, portanto, uma expressiva participação de chineses ou seus descendentes. E segundo dados de 2007, 64% dos fijianos são cristãos, principalmente protestantes, e cerca de 28% praticam o hinduísmo e 6% o islamismo.