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awada

500 Rupees – 1981-96 – Nepal

Atualizado: 28 de jun. de 2023

A difícil coexistência entre os humanos e a vida selvagem.

O tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris) é uma das seis subespécies de tigres restantes no mundo, sendo a segunda maior delas, depois do tigre-siberiano. Seu nome deve-se à sua presença na Bengala ocidental, um estado da Índia próximo ao Golfo de Bengala. Até o começo do século XX, o tigre-de-bengala habitava quase toda a Índia, Bangladesh, Nepal, Butão e regiões da China e Mianmar. É uma das populações mais ameaçadas de extinção dentre os grandes felídeos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição de seu habitat. Em 2018 estimava-se que existiam na Natureza entre 2600 e 3300 animais. Seus números aumentaram ligeiramente nos últimos anos, porém estão bem abaixo da taxa de reposição necessária para a preservação da espécie. Fundações como a World Wide Fund for Nature (WWF) tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a sobrevivência do tigre-de-bengala. No Nepal, a população de tigres-de-bengala está aumentando. O último censo realizado em 2018 estimou um total de 235 tigres no país - um aumento de quase 100% em relação a população de 2009. Com isto o país está a caminho de se tornar o primeiro a dobrar a população de tigres selvagens - uma meta adotada por outros 13 países onde existem tigres de diversas espécies. Porém esta história de sucesso tem trazido à tona conflitos entre tigre-homem. Em um dos maiores parques nacionais do Nepal, apenas em 2021 dez pessoas foram atacadas e mortas por tigres selvagens. Normalmente os tigres não atacam humanos, mas à medida que seu número cresce, cresce também o risco de ataques que podem acontecer quando tigres velhos e fracos vagam em busca de novos territórios e presas, como porcos, gado, búfalos e às vezes pessoas. Isso também vale quando os humanos avançam em seus territórios para extrair recursos da floresta. Há, portanto, uma difícil equação a ser resolvida - como as pessoas e a vida selvagem que eventualmente se utilizam dos mesmos espaços podem efetivamente se adaptar a viver juntos?

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