A busca implacável da humanidade pela energia limpa.
Esta cédula do Quênia destaca as fontes de energia renovável que contribuem cada vez mais na matriz elétrica do país. Desde a Revolução Industrial, a matriz elétrica da maioria dos países do mundo foi dominada pelos combustíveis fósseis, principalmente o carvão, o petróleo e o gás natural. Isso trouxe importantes implicações para o clima global, bem como para a saúde humana. Atualmente três quartos das emissões globais de gases de efeito estufa resultam da queima de combustíveis fósseis para obter energia elétrica. Além disso, os combustíveis fósseis são responsáveis por grande parte da poluição atmosférica dos centros urbanos - um problema que gera pelo menos 5 milhões de mortes prematuras no mundo a cada ano. Para reduzir as emissões de CO2 e a poluição atmosférica, o mundo vai precisar migrar rapidamente para fontes de energia não-esgotáveis ou renováveis – a energia solar, a energia hídrica, a energia eólica, a energia geotérmica, a biomassa e a energia das ondas e marés. Em 2018 estas fontes de energia representaram apenas 14% da matriz global para a geração de energia elétrica. Como muitos países pelo mundo, o Quênia enfrenta um enorme desafio energético. Sua população crescente e o desenvolvimento econômico fizeram a demanda por energia elétrica disparar, levando o governo queniano a recorrer cada vez mais a fontes de energia renováveis para poder atender sua demanda. Para o Quênia, o impulso para promover a energia limpa veio através de pesados investimentos em fontes como a geotérmica, a solar e a eólica, todas as três retratadas nesta cédula. O Quênia fez um notável progresso nesta área. Atualmente, com uma capacidade instalada de 2,7 giga-watts, onde 93% são geradas por fontes renováveis, seu planejamento para 2030 tem como meta alcançar 100% de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Um desafio relativamente tangível comparado a outros países do mundo.
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