A emissão desta cédula marcou o fim de uma era colonial em Cuba e o início de outra.
A ilha de Cuba foi descoberta pelos europeus com a chegada de Cristóvão Colombo, em 1492, que batizou a ilha de Juana, uma homenagem à Joana de Castela, filha de Fernando II, então rei da Espanha. No entanto, o nome não vingou e o local ficou conhecido pelo seu nome nativo - Caobana, que se traduz por "lugar amplo". A ocupação da ilha pelos espanhóis teve início em 1510 e sua independência veio com a Guerra da Independência Cubana ou Guerra de 95 (1895–1898), nome da última das três guerras pela independência, sendo que as duas anteriores foram a Guerra dos Dez Anos, de 1868 a 1878, e a chamada Guerra Chiquita (Guerra Pequena), entre 1879 e 1880. Depois de três meses do início da Guerra de 95, o conflito se agravou e evoluiu para a Guerra Hispano-Americana contra o Reino da Espanha, com o apoio de outras nações americanas, incluindo os Estados Unidos. O conflito teve início com o "Grito de Baire" pelo líder independentista cubano José Martí em 24 de fevereiro de 1895, e terminou em 1898, com a rendição das tropas realistas espanholas perante a armada estadunidense. A ilha foi então governada durante 4 anos por uma junta militar que defendia os interesses americanos. Finalmente em 20 de maio de 1902, foi proclamada a República em Cuba, mas o governo norte-americano, em 1901, tinha convencido a Assembleia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República, a Emenda Platt, pela qual se concedia, aos Estados Unidos, o direito de intervir nos assuntos internos da nova república, negando à ilha, bem como à vizinha ilha de Porto Rico, a condição jurídica de nação soberana, o que limitaria sua soberania e independência por outros 58 anos. Assim sendo, Cuba manteve, mesmo após a independência, uma estrutura econômica similar àquela dos tempos coloniais, baseada na exportação de açúcar.
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