A história do povo ucraniano e seus opressores durante a Segunda Grande Guerra.
O carimbo do Zentralnotenbank Ukraine com a Águia Nazista visto nesta cédula remete ao tempo durante a Segunda Guerra Mundial, quando alguns membros do subterrâneo nacionalista ucraniano lutavam contra nazistas e soviéticos, indistintamente, enquanto outros colaboravam com ambos os lados. Desde 1922 a Ucrânia fazia parte da antiga União Soviética. Mas em 1941, como parte da Operação Barbarossa, os invasores alemães e seus aliados do Eixo avançaram contra o Exército Vermelho. Na Batalha de Kiev, tanto o Exército Vermelho como a população local, impuseram feroz resistência contra o avanço nazista, motivo pelo qual Kiev era então chamada pelos soviéticos de "Cidade Heroica". Mas no final mais de 660.000 soldados soviéticos foram capturados, o que é considerado o maior cerco de tropas da história. De início, os alemães foram recebidos como libertadores por muitos ucranianos na Ucrânia Ocidental. Entretanto, os alemães não se preocuparam em explorar o descontentamento ucraniano com as políticas soviéticas; ao invés disso, mantiveram as fazendas coletivas, implantaram uma política de genocídio contra os judeus e de deportação para trabalho forçado na Alemanha. Dessa forma, a maioria da população nos territórios ocupados passou a se opor também aos nazistas. As perdas totais civis durante a guerra e a ocupação alemã na Ucrânia são estimadas entre 5 e 8 milhões de pessoas, inclusive mais de meio milhão de judeus. Dos onze milhões de soldados soviéticos mortos em batalha, cerca de 1/4 eram ucranianos étnicos. Com o término da Segunda Guerra Mundial, as fronteiras da Ucrânia soviética foram ampliadas na direção oeste, unindo a maior parte dos ucranianos sob uma única entidade política. Em 1991, com o colapso da União Soviética, a Ucrânia finalmente obteve a sua independência..
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