"A bandeira francesa é a única que tem um mastro de 300 metros de altura." (Gustave Eiffel )
Gustave Eiffel (1832-1923) foi um engenheiro francês que fez nome projetando e construindo várias pontes para a rede ferroviária francesa e outras construções que o tornaram famoso na França e no resto do mundo. Na década de 1870 Eiffel construiu a estrutura metálica que sustenta o peso da Estátua da Liberdade, que posteriormente se tornou símbolo da cidade de Nova York. Ele inclusive deixou sua assinatura no Brasil, através do projeto do Farol de Salinópolis, no Pará, inaugurado em 1852, e do Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, inaugurado em 1882 em homenagem ao aniversário da Princesa Isabel. Mas seu apogeu, obviamente, foi a realização do que se tornou o símbolo de Paris - a Torre Eiffel. Apesar dos seus 312 metros de altura e 125 metros de largura, a torre não estava inicialmente prevista para durar, uma vez que deveria ser desmontada 20 anos após a sua construção. Ela nasceu de um concurso para comemorar o centenário da Revolução Francesa e, dos 107 projetos apresentados, o de Gustave Eiffel foi o escolhido. O projeto fez surgir, na época, numerosas críticas, que apontavam a torre como uma ameaça à estética da cidade, alegando que ela iria contrastar fortemente com a elegância e a beleza refinada de Paris. Apesar dos protestos, a frágil e delicada torre de ferro foi erguida. Os trabalhos duraram dois anos, até que em 31 de março de 1889 o monumento foi inaugurado. O próprio Gustave Eiffel subiu os 1710 degraus da torre para colocar no seu topo a bandeira tricolor da França. No final ela acabou por se tornar o cartão postal de Paris e uma das estruturas mais icônicas do mundo moderno. Ao longo dos anos ela foi sendo modernizada, sendo que das 7 mil toneladas originais, hoje estima-se que ela pese mais de 10 mil toneladas. Novas plataformas panorâmicas e o aumento das áreas acessíveis ao público permitem que hoje quase 7 milhões de pessoas a visitem anualmente e se maravilhem com a vista de Paris.
Comentarios