Cédula hibrida. A inteligente combinação do papel com o plástico.
A maioria das cédulas de banco ainda hoje são feitas com um "papel" especial. Diferente do nosso papel do dia a dia, que é produzido a partir de fibras de celulose provenientes de madeiras próprias para esta finalidade, o papel-moeda é produzido com uma mistura de fibras de algodão e de linho, com sua composição variando conforme o fabricante, mas algo em torno de 75% e 25% respectivamente. É isto que permite que as cédulas de papel sobrevivam quando acidentalmente são colocadas em uma máquina de lavar roupa sem se dissolver nem rasgar. Mas nem todas as cédulas são feitas de fibras naturais. Hoje muitas delas são de polímero – uma fina película de plástico resistente e durável. O polímero é menos suscetível à sujeira que o papel-moeda, além de ser à prova de falsificações. E por fim temos a cédula hibrida de papel-polímero, fabricada pela combinação do papel-moeda com uma substância polimérica. Na prática ela é essencialmente uma cédula de papel com uma tira plástica inclusa. Esta tira é aplicada verticalmente por toda a altura da cédula, criando desta forma uma "janela" transparente onde motivos holográficos são inseridos. Normalmente elas tem uma largura de 16mm e uma espessura de 25 mícrons. A cédula acima foi a primeira cédula hibrida emitida no mundo. Ela é comemorativa dos 120 anos do Banco Nacional da Bulgária, o 13º banco central mais antigo do mundo. No verso da cédula está retratada a fachada do antigo banco fundado em 1885, bem como um fac-símile da primeira cédula por ele emitida.
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