As belezas naturais do Taiti são imbatíveis. E das suas cédulas não ficam atrás!

O Taiti faz parte da Polinésia Francesa, uma coleção de 118 ilhas paradisíacas localizadas no Pacífico Sul. Descrevendo o Taiti no seu livro de 1771 "Viagem ao Redor do Mundo", o navegador e escritor francês Louis Antoine de Bougainville a descreveu como um paraíso terrestre onde homens e mulheres viviam felizes, em completa inocência, longe da corrupção da civilização. Ele ilustrou o conceito de "nobre selvagem" e influenciou as ideias utópicas de filósofos como Jean-Jacques Rousseau antes do advento da Revolução Francesa. Como o Taiti é um país ultramar autônomo da República Francesa, você poderia pensar que eles usam o euro como moeda. Bem, eles não o fazem e isso provavelmente é uma coisa boa porque, comparado ao franco do Pacífico, o euro é muito chato. O franco do Pacífico não é usado apenas nas ilhas do Taiti, mas em todos os territórios franceses do Pacífico, ou seja, na Nova Caledônia e nas ilhas Wallis e Futuna. Por ter uma moeda diferente da França continental, esses territórios mantêm sua singularidade e uma aparência de independência. As cédulas do franco do Pacífico emitidas entre 1969 e 2013 são grandes e bonitas, mas também são antigas (50 anos) e quase não tem recursos de segurança. A jovem nativa usando uma tiara e um colar de flores corresponde à imagem ainda atual do mito consagrado por Bougainville em sua obra "Nova Cítara", em referência a ilha grega perto da qual se diz que Afrodite, a deusa grega do amor e da beleza, surgiu do mar. Cabanas típicas, fauna e flora do Pacífico povoam ambos os lados desta cédula em refinados desenhos de cores vibrantes. Vemos também a igreja de Vao na Ilha de Pins, também chamada de "a ilha mais próxima do paraíso", localizada a sudeste da Nova Caledônia. A 16.830 km de Paris, é a comunidade francesa mais longe no mundo.