Nikola Tesla. O homem que espalhou a luz sobre a face da Terra.
O misterioso e excêntrico inventor e engenheiro Nikola Tesla (1856-1943), de etnia sérvia, mas que emigrou para os Estados Unidos em 1884, ficou famoso por ser o vencedor da “Guerra das Correntes” contra Thomas Edison nas duas últimas décadas do século XIX. Os dois se tornaram adversários devido à campanha publicitária de Edison pela utilização da corrente contínua para distribuição de eletricidade, em contraposição à corrente alternada, defendida por Tesla e pela empresa Westinghouse, que acabou por prevalecer e é utilizada até hoje. O trabalho de Tesla caiu em relativa obscuridade após sua morte, até 1960, quando a Conferência Geral de Pesos e Medidas nomeou a unidade de densidade de fluxo magnético do Sistema Internacional como tesla (a fórmula mostrada ao lado dele) em sua homenagem. Houve, porém, um ressurgimento do interesse popular em Tesla a partir dos anos 1990, incluindo a inspiração de Elon Musk em usar o seu nome na sua empresa de carros elétricos. Sua maior invenção, o motor de indução eletromagnética, está representado esquematicamente no reverso da cédula, assim como sua raça favorita de pombos. Por sinal, dizia-se que ele amava mais os pombos do que as pessoas. Em sua biografia ele conta como, uma noite, ao ver um pombo em sua janela, percebeu que o pombo tinha algo importante a lhe dizer - ele estava morrendo. Tesla descreveu da seguinte forma este momento que o assombrou pelo resto de sua vida - “Surgiu uma luz em seus olhos - feixes poderosos de luz. Sim, era uma luz real, uma luz poderosa, deslumbrante, ofuscante, uma luz mais intensa do que eu jamais havia produzido com as lâmpadas mais poderosas do meu laboratório”. Como dizia Aristóteles, “não existe um grande gênio sem uma pitada de loucura”.
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