A invasão, anexação, divisão e colonização da maior parte da África pelas potências europeias.
A entidade emissora desta cédula, chamada East African Currency Board ou EACB (Conselho Monetário da África Oriental), foi fundada em 1919 para suprir e supervisionar a moeda das colônias britânicas da África Oriental. Ela foi criada depois que a Grã-Bretanha assumiu o controle do território da Tanganica após o final da Primeira Guerra Mundial, até então parte da África Oriental Alemã. Entre os séculos XIX e XX, a África Oriental tornou-se um teatro de competição entre as principais nações imperialistas europeias da época, no que ficou conhecido como “A Corrida pela África”. Seus principais atores na África Oriental foram a Grã-Bretanha, que governava Uganda, Quênia, Zanzibar, Seicheles e Maurício; a França, que governava Madagascar, Reunião, Cômoros e Somalilândia; Portugal, que governava Moçambique; a Itália, que governava Somália, Etiópia e Eritréia; e a Alemanha, que governava Ruanda, Burundi e Tanganica. Originalmente o EACB supervisionou os territórios britânicos de Uganda, Quênia e Tanganica. Zanzibar, um arquipélago localizado no Oceano Índico nas costas da Tanganica, juntou-se à área monetária do EACB em 1936. Com sede em Londres, durante a maior parte de sua existência, a principal função do EACB foi manter o xelim da África Oriental em pé de igualdade com o xelim britânico, lastreando a moeda local com títulos em libras esterlinas. Entre 1961 e 1963, Quênia, Uganda, Tanganica e Zanzibar obtiveram sua independência da Grã-Bretanha e formaram repúblicas. Em 1964 Zanzibar uniu-se à Tanganica para formar a Tanzânia. Finalmente, em 1966, o EACB foi substituído pelos bancos centrais independentes destes países - o Banco de Uganda, o Banco Central do Quênia e o Banco da Tanzânia.
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