Com mais de 2.000 anos de idade, o "Coliseu" croata em Pula continua sendo palco de grandes eventos.
Os anfiteatros romanos eram grandes construções circulares ou ovais ao ar livre e com assentos elevados, usados para eventos como combate de gladiadores, matança de animais selvagens e execuções. Dos cerca de 230 anfiteatros remanescentes encontrados em toda a área que abrangeu o Império Romano, alguns chegaram aos nossos dias relativamente preservados. Seguramente o Coliseu de Roma é o anfiteatro romano mais famoso entre eles e o mais conhecido. Mas há outros que rivalizam com ele tanto em imponência como em preservação. O anfiteatro retratado nesta cédula chama-se Arena de Pula e está localizado na cidade croata de Pula, às margens do Mar Adriático. Sob a dominação romana, a cidade era chamada Pietas Julia e foi um importante centro regional do Império Romano. O anfiteatro foi construído entre 27 a.C e 68 d.C, e é o único no mundo a ter as quatro torres laterais totalmente preservadas. De forma elíptica, sua arena tem uma área maior que a do Coliseu e suas paredes externas atingiam uma altura de até 32 metros. Suas "arquibancadas" podiam acomodar 23 mil espectadores e a arena ficava separada do público através de portões de ferro. O anfiteatro permaneceu em uso até o século V, quando o imperador Honório proibiu os combates de gladiadores. Só em 681 é que o combate entre condenados - em particular os condenados à morte - e animais selvagens foi proibido. Na Idade Média, o interior da arena foi usado para pastagens, torneios ocasionais dos Cavaleiros de Malta e feiras medievais. Hoje, com uma capacidade para cerca de 5 mil espectadores, a arena é usada como palco para concertos, óperas, ballets, competições esportivas e festivais, além de estar aberta para visitações públicas. Apresentações de artistas famosos incluíram Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, Andrea Bocelli e Eros Ramazzotti entre outros.
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