A Batalha de Jersey, a morte de um oficial e o nascimento de um herói.
A cena desta cédula retrata a morte do major do exército britânico Francis Peirson (1757-1781) durante a Batalha de Jersey em 6 de janeiro de 1781. A Batalha de Jersey foi a última tentativa francesa de tomar esta ilha do Canal da Mancha e uma das últimas batalhas com forças invasoras de uma nação estrangeira nas ilhas britânicas. A invasão foi organizada de forma privada pelo barão Philippe de Rullecourt, mas financiada pelo governo francês, e destinava-se a remover a ameaça que os navios da marinha britânica baseados em Jersey representavam para os navios comerciais americanos durante a Guerra Americana de Independência (1775-1783), já que a França se engajou militarmente como aliada dos Estados Unidos. Aproximadamente 1000 solados franceses, comandados por Rullecourt, desembarcaram na ilha e ocuparam sua capital Saint Helier, onde obtiveram a rendição do seu vice-governador. Apesar disso, Peirson, o comandante de 24 anos de cerca de 2000 soldados da guarnição britânica, recusou-se a se render. No início do contra-ataque, um tiro francês o matou. Porém, as forças britânicas rapidamente dominaram os franceses e no confronto Rullecourt também foi atingido fatalmente. Embora Peirson tenha sido morto nos estágios iniciais da batalha, a cena vista acima e retirada de uma grande pintura a óleo (2,47 x 3,66 metros) do pintor britânico John Singleton Copley chamada "A Morte do Major Peirson", mostra Peirson sendo abatido liderando o ataque final, dando-lhe um papel mais heroico e fatídico. Os civis em fuga na direita da imagem foram modelados por Copley com base na esposa, nos filhos e na enfermeira de família de Peirson. Peirson tornou-se um herói nacional dos britânicos, e quando a pintura de Copley foi exposta pela primeira vez em Londres em 1784, ela atraiu multidões que pagaram 1 xelim para vê-la. Hoje a famosa pintura pode ser vista na Tate Gallery em Londres.
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