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awada

1 Lira – 1982 – Chipre

Atualizado: 9 de dez. de 2023

A origem do vinho segundo a mitologia grego-romana.



A imagem no anverso desta cédula é um fragmento de um mosaico da época do Império Romano, cerca do século III aC., descoberto em 1962 em uma vila romana do Parque Arqueológico de Paphos, no Chipre, em um local chamado “A Casa de Dionísio”. O fragmento retrata a ninfa Acme, com uma grinalda de videira em sua cabeça. Ninfas, no antigo folclore grego, eram seres sobrenaturais associados a outras divindades femininas menores ligadas ao ar, mar, bosques, água ou locais específicos. Diferente das deusas gregas, as ninfas eram consideradas espíritos divinos que animavam e davam vida à Natureza nos ambientes em que viviam, e geralmente eram retratadas como jovens donzelas bonitas e graciosas. Elas não eram necessariamente imortais, mas viviam muitos anos. O mosaico completo de onde foi retirado este fragmento retrata Icarius, um ateniense que foi instruído na arte da vinificação pelo deus Dionísio (conhecido como Baco na mitologia romana). Segundo a lenda, Icarius compartilhou o presente recebido com seus compatriotas, mas alguns pastores, ao beberem o vinho, pensaram que haviam sido envenenados e o apedrejaram até a morte. Sua filha Erigone e seu fiel cão de caça Maira procuraram por ele e, ao encontrarem o seu corpo, ela se enforcou em uma árvore e o cachorro pulou dentro de um poço. Dionísio ficou tão furioso com estas mortes que, depois de transferir os corpos de Icarius, Erigone e Maira para as estrelas, como as constelações de Boötes (o Boieiro), Virgo (a Virgem) e Canis Major (o Cão Maior), infligiu à terra uma seca e levou as jovens donzelas do lugar à loucura, fazendo com que elas também se enforcassem. Seguindo o conselho de um oráculo, os atenienses instituíram um festival em homenagem aos heróis mortos e, assim, aplacaram a ira de Dionísio.

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