Brunei. O país que pretende introduzir a pena de morte por apedrejamento para homossexuais.
Brunei é um pequeno país localizado na Ilha de Bornéu, no Sudeste Asiático. Sua economia baseia-se fundamentalmente na exportação de petróleo, gás natural e carvão. Ele é tão rico em petróleo que, apenas 8 dias após o ataque a Pearl Harbour, os japoneses ocuparam Brunei para assegurar uma fonte de óleo para alimentar seu poderio militar. Graças a isto, Brunei é considerada uma nação desenvolvida, possuindo o maior IDH da região afora Singapura. Ela também é considerada a nação mais observadora da religião islâmica no Sudeste Asiático. Em 2014 Brunei aprovou uma lei tornando a homossexualidade um crime punível com 10 anos de prisão. Mas em 2019 a coisa foi além. A homossexualidade, a sodomia, o adultério e o estupro, passaram a ser puníveis com a morte por apedrejamento. A pressão internacional, contudo, fez a lei ser temporariamente suspensa pelo sultão. Outros crimes já preveem a pena de morte em Brunei, incluindo o assassinato premeditado e o tráfico de drogas, mas nenhuma execução é realizada desde a década de 1990. O sultão Hassanal Bolkiah (1946-), retratado nesta e em todas as cédulas de Brunei desde 1972, é o monarca absoluto desde 1968. Para alguém na sua posição e a despeito do rigor da lei islâmica, o sultão tem uma vida doméstica bastante tumultuada. Ele teve três esposas – a primeira foi e continua a ser sua prima e mãe do príncipe herdeiro. Ele também se casou com uma comissária de bordo da Royal Brunei Airlines, com quem se divorciou em 2003, e com uma apresentadora de um programa de TV 33 anos mais jovem, com que se divorciou em 2010. O sultão chegou a ser um dos homens mais ricos do mundo, porém sua fortuna caiu drasticamente de 40 para 20 bilhões de dólares por má administração. Ele também é famoso por possuir uma coleção de 500 Rolls-Royce, a maior do mundo para esta marca segundo o Guinness Book.
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