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1.000 Francs – 1980 – Repúbl. Centro-Africana 1.000 Francs – 1985 – Guiné Equatorial

Atualizado: 19 de jan. de 2024

Os “Big Five” e seu futuro incerto no continente africano.





CONTINUAÇÃO...


Há duas espécies de elefantes africanos – o elefante-da-savana (Loxodonta africana) e o elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis). O elefante-da-savana atinge, em média, 3,2 metros de altura e pesa 6 toneladas, o que o torna o maior animal terrestre existente atualmente. Suas principais características são suas enormes orelhas de abano – uma adaptação as elevadas temperaturas da África – e a presença de presas de marfim nas fêmeas que chegam a pesar cerca de 70 quilos cada uma. Os elefantes africanos se comunicam a grandes distâncias em uma frequência baixa que não pode ser ouvida pelos humanos. Muitas espécies de plantas desenvolveram sementes que dependem da passagem pelo trato digestivo de um elefante antes que possam germinar. Pelo menos um terço das espécies de árvores nas florestas da África Ocidental dependem dos elefantes para sua disseminação. E por fim temos os búfalos africanos (Syncerus caffer), também conhecidos como búfalos-do-cabo. Estes animais robustos geralmente se reúnem aos milhares no Serengeti, uma vez que formar grandes agrupamentos é uma efetiva defesa coletiva contra os predadores. Por incrível que pareça, ele é considerado o mais perigoso dos Big Five pelos relatos de ataques e mortes de caçadores e turistas desatentos. Tanto os machos como as fêmeas possuem poderosos chifres, mas o dos machos se curvam para cima e se fundem no centro, formando uma placa óssea sólida extremamente eficaz para sua defesa quando atacados ou provocados. Apesar de seu maior predador na natureza além do homem ser o leão, o búfalo tentará resgatar outro membro que foi pego, chegando mesmo em sua investida a matar um leão menos precavido. Diferente dos búfalos domésticos, também conhecidos como búfalos d'água (Bubalus bubalis), os búfalos africanos nunca foram domesticados pelo homem. Entre os Big Five, é o único que não corre risco de extinção, apesar de grande parte de sua população viver em parques nacionais e reservas privadas nas regiões da savana africana. Já os outros quatros Big Five estão atualmente listados como espécies “vulneráveis” ou “ameaçadas” de extinção. Embora a caça de todos eles ainda seja permitida em algum grau, os países africanos estabeleceram leis rígidas para proteger e conservar cada espécie. A caça furtiva e ilegal tem sido e continua a ser uma preocupação, mas a maior ameaça para os Big Five não é a caça ilegal nem a caça esportiva, mas sim as mudanças climáticas e a perda de habitat devido ao cultivo, pecuária, cercas, mineração e construção de estradas. Embora existam treze países na África onde estes cinco animais podem ser avistados, os cinco mais procurados devido a sua melhor infraestrutura turística são Tanzânia, Botswana, Quênia, Namíbia e África do Sul. A grande maioria dos países africanos subsaarianos rendem homenagens a estes maravilhosos animais retratando-os repetidamente em suas cédulas de banco. Os Big Five são um grupo celebrado de animais no mundo inteiro. Eles capturam a atenção de pessoas de todas as faixas etárias e sociais – viajantes, turistas, moradores locais, amantes da natureza e caçadores esportivos viajam para o continente africano na esperança de vislumbrar esses animais raros e encantadores. Apesar de todo o risco que eles representam para o homem, uma poderosa indústria do turismo foi criada e prospera cada vez mais, tornando possível ficar cara a cara com essas belas feras com relativa segurança e ao mesmo tempo garantir subsistência às populações locais.

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