"A árvore não nega sua sombra nem para o lenhador." (provérbio Hindu)
Árvores nos fornecem oxigênio, capturam o dióxido de carbono da atmosfera, amortecem as chuvas, são nossas aliadas na luta contra as mudanças climáticas, nos oferecem abrigo e geram biodiversidade. Das mais altas e estranhas, às mais belas e coloridas, elas são parte integrante e fundamental em nossas vidas. Desta forma elas não poderiam deixar de estar presentes em nossas cédulas de banco, algumas inclusive com histórias interessantes por trás delas. A retratada nesta cédula chama-se Guanacaste (Enterolobium cyclocarpum), e é a árvore nacional da Costa Rica. Ela se tornou um dos símbolos do país em 1959 em homenagem ao povo da Província de Guanacaste, uma região pouco habitada no noroeste do país. A árvore é conhecida pela sua imensa copa esférica e por sua belíssima floração de cor branca. Apesar dela predominar na Costa Rica e em outras partes da América Central, ela também pode ser encontrada na região norte do Brasil, principalmente no estado de Roraima. Ela também é conhecida como Orelha de Elefante, devido ao peculiar formato de suas vagens. Assim como a Costa Rica, o Brasil também possui sua árvore símbolo – o pau-brasil (Paubrasilia echinata). A Lei 6607 de 1978 sob o governo de Ernesto Geisel declarou o pau-brasil como a "Árvore Nacional" do Brasil. Por incrível que pareça, a árvore que deu nome ao nosso país levou quase cinco séculos após o descobrimento para ser oficialmente reconhecida. Ela é típica do bioma da Mata Atlântica, mas encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção em seu habitat natural.
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